quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Os desafios da mudança de lado


De uma hora para outra você não é mais empregado. É empregador. Não espera mais pelo holerite, não reclama mais do salário, não tem mais chefe te chamando na sala para conversar e te dar as tarefas. Nem para conferir se o trabalho está certo, ou errado. é claro que tudo isso é muito bom, mas como absorver essas idéias de uma hora para outra? Quem me dera se fôssemos igual aos computadores, que é só inserir um CD e pronto: tudo novo, instalado e funcionando. Como mudar a consciência que temos desde a infância, quando nos ensinam a ser um bom funcionário para a empresa e não a construir sua própria empresa? Minha resposta é simples e nada instrutiva: não sei. É verdade, não sei mesmo. Cada dia, cada situação nova é um desafio, com o qual não tenho quase nenhuma base para lidar. Esqueça o que você aprendeu na faculdade. Tudo bem, as aulas de contabilidade ajudaram bastante, mas a maioria das coisas que você tem que aprender, você aprende na raça. Na rotina do dia a dia,na geração e na resolução do problema. A alguns dias, um dos meus sócios me disse que eu estava passando da consciência de empregada para consciência de dona. Fiquei muito feliz com o comentário, afinal meu objetivo é esse! Mas como acontece essa migração?Fiquei analisando por muito tempo essa questão, e hoje creio que é um desenvolvimento natural. Bom, se você estiver perdido na selva, você tem que sobreviver, não é? Nossa vontade de aprender (principalmente da Geração Y), é infinita, assim como as fontes de conhecimento nesta era da internet. Aprendemos porque queremos, porque precisamos, e dificilmente quando nos é imposto. Porque é claro, o prazer de aprender está na necessidade de aprendizado.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um novo blog, um novo título, um novo começo

Há tempos que quero voltar a escrever para o blog. Mas, como sempre, a vida anda muito corrida. No entanto, como algumas coisas agora tomaram um rumo diferente, percebi que o nome anterior "Aspirante a Executiva" não mais convinha. Há menos de um mês, em sociedade com mais 2 pessoas, abri um negócio próprio, e hoje estou trabalhando exclusivamente para ele. Ainda é um negócio pequeno, um delivery de comida mexicana em Taubaté. Após muito trabalho, e ainda com muito trabalho e dedicação, ele está em funcionamento e felizmente melhor a cada dia. Nossos sonhos e aspirações são muitos, o que não poderia ser diferente de um negócio gerido apenas por jovens Y. Mas o que gostaria de compartilhar aqui é o crescimento pessoal e profissional que este trabalho está me trazendo. Sei que há muitos brasileiros empreendedores e de muito sucesso, e também muitos que tem esse sonho, mas que por algum motivo ainda não o realizaram. Por isso, quero compartilhar essa experiência maravilhosa que estou tendo como "micro empresária". Além dos desafios, dos problemas e das nossas vitórias. Este é um sonho realizado, e escrever sobre ele me dá mais energia ainda. Espero que gostem! Abç.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quando a bola bate na trave


Participar de um processo de seleção é sempre cansativo, demorado e ás vezes frustante. Principalmente quando você já está quase lá, e falta pouco para a admissão na tão sonhada empresa. Recentemente, após participar de um processo seletivo de trainee que durou 4 meses (muito tempo, na minha opinião), e ter chegado a etapa de entrevista final, não fui admitida. Esses tipos de processo dificilmente não dão um feedback claro, e comigo não foi diferente. É que é muito difícil saber onde estava o erro, o que a empresa esperava e eu não tinha, ou não consegui demonstrar o que tinha.
Sinceramente, receber uma negativa dessas não é fácil...tão perto e tão longe...Mas é apenas uma oportunidade em um milhão. Veja bem, se você consegue concorrer a uma vaga em determinada empresa, você consegue em qualquer outra. Desistir nunca é o caminho, mesmo que pareça mais fácil. É claro que bate o desânimo, a sensação de não ser bom ou competente o bastante, e ainda tem todo o dinheiro gasto com viagens, refeições, passagens...todo o tempo estudando para isso, além do desgaste físico e emocional. Mas um baque desses também ajuda a amadurecer, ensina que o sucesso não vem de maneira fácil, e que é preciso sim, lutar muito para conseguí-lo. Não devemos ter a menor dúvida de nossa capacidade, mesmo porque a determinação está por trás de tudo, é parte essencial de quem deseja crescer. No meu caso, foi essencial para eu rever valores e metas e direcionar minha vida para o que eu realmente quero. Somos jovens e temos tempo para fazer o que quisermos, mas é sempre importante saber para que lado seguir. Arrisque, não tenha medo. E se tiver medo, arrisque mesmo assim. Aproveite enquanto somos jovens, Y, e cheios de disposição e idéias. As oportunidades estão aí pessoal, vamos encontrá-las! Afinal, você já viu algum jogador desistir de marcar um gol só porque a bola bateu na trave?

terça-feira, 29 de junho de 2010

Não perca a confiança em você mesmo


Participando de mais um processo seletivo, me deparei com uma situação, que pelo menos para mim, sempre foi muito comum, mas geralmente passava despercebida. Fui convocada para realizar uma prova, na área de atuação escolhida, e após um treinamento on-line, para uma grande empresa de consultoria. Um emprego dos sonhos, diga-se de passagem. Até o momento em que entrei no prédio, tudo estava bem, eu estava bem confiante e tranquila, já que tinha estudado o conteúdo da prova. Mas basntaram menos de 2 minutos sentada, e meu coração começou a acelerar. O fato, é que sentei entrei dois candidatos que começaram a conversar entre si. No início eu estava participando da conversa também, a prova ainda não havia iniciado, e outros candidatos ainda estava chegando. Mas aí como os dois se identificaram por terem a mesma graduação e estarem participando de processos seletivos semelhantes, se empolgaram na conversa e eu fiquei meio de lado. Quase que totalmente, mas tudo bem. Mas ouvindo a conversa dos mesmos, e de outras pessoas próximas, seus cursos de intercâmbio, suas faculdades renomadas e fluência em idiomas, além de experiência de trabalho, comecei a me sentir diminuída e vi a confiança se esvaindo e o nervosismo aumentando. Mas tudo foi salvo, porque ao mesmo tempo, comecei a pensar que eu também estava ali. Que tinha chegado onde eles chegaram, e que por isso era tão merecedora quanto eles. Que se fui convocada, era porque a empresa tinha interesse em mim, e no que eu poderia oferecer a ela. E que motivação e confiança na minha capacidade eram essenciais para meu sucesso. E deu certo, fui bem na prova e estou na próxima etapa. Farei o máximo possível para manter meu foco, não me deixar distrair com meus milhões de pensamentos e devaneios sem sentido que põe em dúvida minha capacidade de conseguir ou não. E eu vou conseguir. Tenho que demonstrar confiança em mim mesma, antes de querer que outros confiem. E este é apenas o primeiro passo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A desvalorização da administração




É comum vermos na direção de grandes empresas, profissionais das mais diversas áreas: jornalistas, publicitários, economistas e em sua esmagadora maioria: engenheiros. Nada contra essa classe de profissionais, mas conheço empresas em que todos os cargos administrativos de supervisão e gerência são formados por engenheiros das mais diversas áreas. Nesse momento, me pergunto: onde estão os administradores que são formados todos os anos para exercer esse tipo de atividade? Gerir pessoas, processos e procedimentos me parece ser uma tarefa para gestores, que estudaram para exercer essas atividades. Mas não é isso que acontece. Os profissionais que ocupam essas cadeiras com formação nas mais diversas áreas, geralmente possuem apenas uma pós-graduação, ou MBA em gestão, para assim estarem aptos à função. Sou uma profissional de administração, portanto não consigo entender porque o tempo gasto com tanto estudo para matérias exatas que envolvam cálculos complexos, por exemplo, é deixado de lado para o exercício de atividades onde existem pessoas aptas a esse tipo de trabalho. Acho que isso pode ser considerado como uma desvalorização do trabalho do administrador. Muitas empresas têm problemas, das mais variadas vertentes, mas creio que deva haver uma nova maneira de se olhar para esses problemas e para suas soluções, que podem estar relacionados a consideração do perfil do trabalhador, e se o mesmo è adequado a sua função, se suas competências e personalidade se adaptam a estas atividades, e se ele está feliz em deixar sua profissão de lado e partir para uma nova. É difícil, trabalhoso e leva tempo, mas são mudanças que mais cedo ou mais tarde devem acontecer, para que o trabalho do administrador volte a ser valorizado, assim como os profissionais dessa área. Senão, não vejo utilidade para a existência da formação de administradores de empresas durante quatro anos, sendo que o problema pode ser resolvido com uma pós de 1 ano e meio....

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Para profissionais de COMEX


Já confessei aqui que sou fã da revista Você S/A, então não é novidade que o post seja sobre um assunto que li na revista. Na verdade uma matéria curtinha, mas muito importante para mim, e para demais profissionais da área de comércio exterior.
Como os negócios no Brasil vão de vento em popa as atividades com outros países aumentaram e continuam a se expandir, assim como a necessidade de profissionais formados na área.
Leiam a matéria completa em : http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/comercio-exterior-546366.shtml

Boa sorte a todos nós!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Trainee - Novos processos abertos

Muitos brasileiros tem o hábito de dizer que “No Brasil o ano só começa depois do carnaval”. Bom, para esses jovens brasileiros e aos outros aspirantes a profissionais de sucesso, segue uma relação de processos de trainee abertos (lembrando que a maioria das empresas faz seus processos de recrutamento e seleção no final do ano). Inscreva-se, e boa sorte!

PROGRAMA TRAINEE LEADER 2010


Graduados entre janeiro/2005 e abril/2010 nos cursos de Administração, Economia, Engenharia de Produção, Moda, Marketing, Logística, Relações Internacionais, entre outros;
Sexo indiferente;
Identificação com o negócio varejista.
Conhecimentos intermediários de informática.
Outros idiomas como diferencial;
Visão comercial e habilidade para se relacionar com pessoas;
Disponibilidade de horário;
Disponibilidade para mudanças de Cidade e Estado;
Experiência anterior no varejo será um diferencial.
Conhecimentos avançados de informática.
Inglês avançado;
Outros idiomas como diferencial;
Visão comercial e analítica, habilidade para se relacionar com pessoas e foco em planejamento e negociação.
Duração : 12 Meses a 18 Meses
Lotação durante período de formação: Rio de Janeiro
Lotação durante e após período de formação: Niterói/RJ
Lotação após período de formação:Em qualquer cidade do território brasileiro em que a Leader possua ou venha a possuir Lojas. Hoje a Leader está presente nos Estados: RJ, MG, ES, SE, AL, BA, RN e PE.

Fonte: http://www.dreves.com.br/leader/

Programa de Trainee SHV Gas Brasil 2010

Estar no último período do curso de graduação ou ter até 2 (dois) anos de formado;
Disponibilidade para viagens;
Inglês fluente;
Bons conhecimentos de informática.

Formações Acadêmicas Exigidas:Administração de Empresas, Ciências Econômicas, Relações Internacionais, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, Engenharia de Produção, Psicologia / Pedagogia / Sociologia e Direito.

Lotação: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Curitiba

Duração: 18 meses

Inscrições até 01 de Março de 2010

Fonte: http://www.ciadetalentos.com.br

PROGRAMA SEMEANDO FUTURO - MONSANTO

Graduados nos cursos de Agronomia, Engenharia Agronômica, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal, Administração Rural.

Hablidade interpessoal;
Disponibilidade para viagens;
Inglês avançado;

Atuação: Comercial de Sementes

Fonte: http://www.focotalentos.com.br/semeandofuturo/

PROGRAMA NOVOS TALENTOS 2010 - ICTS

Graduados nos cursos de , Engenharia Administração ou Economia.

Em busca de carreira sólida;
Que valorizam a participação ativa em equipe de projetos;
Comprometidos e inovadores;

Fonte: http://www.focotalentos.com.br/icts2010/

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Falar outros idiomas é fundamental


Que o inglês é um pré-requisito essencial a quase todas as vagas de emprego na área administrativa, já não é nenhuma novidade. Já deixou de ser diferencial, para se tornar obrigatório, e se a Geração Y ainda encontra dificuldades no idioma – mesmo porque muitos só iniciam o estudo depois de adultos – nessa a Geração Z sai na frente. É muito comum encontrar crianças sendo alfabetizadas tanto em português, como em inglês, e diga-se de passagem, sorte delas! Não terão que passar pelos mesmos problemas que nós, Y, passamos tendo que conciliar inglês com faculdade, estágio, trabalho...isso pesa sim, e muito. Na carreira, no bolso, nas horas de descanso “perdidas”.
Mas já faz algum tempo que o inglês não é mais o suficiente para concorrer a uma vaga de emprego. Digo isso por experiência própria, quando participei de um processo de seleção que tinha bilíngües, trilíngues e poliglotas. E eu, com meu modesto inglês, acredito que passei longe nesse quesito.
Mas isso serviu para abrir meus olhos em relação a isso. Passei a enxergar um mundo diferente do que eu estava acostumada a ver, diferente e muito mais exigente.
Segundo matéria do site Universia o idioma mais procurado ainda é o inglês, seguido do espanhol – devido a predominância do idioma nos países da América do Sul, exceto o Brasil – e em terceiro lugar os idiomas europeus, sendo o francês ainda muito valorizado, principalmente em países de idioma inglês.
As línguas orientais ainda tem uma pequena participação, geralmente em mercados mais focados. O chinês ainda cresce muito, possivelmente com o decorrer dos anos será considerado essencial, mas isso ainda é futuro.
Para nós, que estamos entrando no mercado agora, e que pretendemos iniciar nossa carreira, aconselho - e vou seguir esse mesmo roteiro – o inglês, espanhol e francês. Claro que vale observar a empresa em que você trabalha, em quais países tem outras unidades, e também sua área de trabalho. Tudo interfere nessa escolha, que deve ser cuidadosa, já que necessita de muito tempo e investimento.
Sendo assim, Let’s go!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

E tem mais ....

Coincidentemente hoje no @admnews tinha um artigo referente ao assunto abaixo também! Tema atualíssimo!!!!!!!!!!!





Falta de experiência pode ser suprida com curso de qualificação

25 de janeiro de 2010 às 14:42

Por Giselli Souza - R7

A ausência de integração entre o as políticas de qualificação profissional e o mercado de trabalho é o obstáculo que precisa ser superado pela administração pública para superar o desemprego, segundo análise do economista Márcio Pochmann, ex-secretário municipal do Trabalho de São Paulo e atual presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Ele afirma que a empregabilidade baixa é causada também por uma ausência de articulações entre os programas do governo e até por uma incapacidade do empregador na hora de contratar.

- Não é somente um problema de recursos, mas falta um monitoramento das ações realizadas pelo Sistema S [que engloba o Senai e o Sesi] e nas ações de transferência de renda [bolsas de estudo]. A maioria das vagas oferecidas nos postos é para empresas de pequeno porte, que não sabem contratar e muitas vezes exigem demais do empregador e pagam pouco.

A ausência de um departamento pessoal nas empresas pequenas vira um empecilho nos postos de intermediação de mão-de-obra. Muitas vezes, é o próprio dono do negócio que faz a seleção dos funcionários, o que atrapalha na hora de explicar as exigências da contratação. Nos postos do CAT (Centro de Apoio ao Trabalho), os atendentes tentam conscientizar o empregador a flexibilizar as exigências, segundo André Munhoz, supervisor de captação de vagas.

- O nosso trabalho é conscientizar o empregador que a falta de experiência pode se suprida por cursos. Geralmente eles pedem seis meses de experiência, mas em alguns casos, ela é fundamental e realmente as vagas acabam ficando meses à espera de um candidato.

Dados divulgados pelo Caged apontam que a maior parte das vagas geradas no ano passado, mesmo com a queda geral no número de empregos formais, foi em São Paulo. O Estado teve expansão de 2,64% nas contratações, sendo responsável pela criação de 277.573 vagas. Para Pochmann, a previsão é que à medida que o cenário econômico melhore, com PIB (soma das riquezas do país) maior que 5%, o mercado se aqueça.

- São Paulo é o termômetro para o resto do país. Quem tem qualificação sai na frente e mesmo os mais vulneráveis [ao desemprego] contam com a ajuda dos postos [de intermediação]. A previsão é que 2010 seja bem superior a esse ano, inclusive com reposição dos postos da indústria cortados com a crise.

Fonte: http://noticias.r7.com/economia/noticias/especialista-aponta-vacuo-entre-formacao-e-emprego-20100125.html, em www.administradores.com.br - @admnews

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O que fazer se sobram vagas e faltam profissionais?

Como leitora assídua da revista Você S/A , estive discutindo algumas matérias da revista essa semana, e uma que me chamou muito a atenção foi sobre a briga por talentos, que deve ser acirrada neste ano de 2010 com as otimistas previsões de crescimento econômico. Quando nos deparamos com uma notícia dessas, é claro que devemos achar isso ótimo, quer dizer que está sobrando emprego e faltando gente!Será? Observe a realidade das pessoas a sua volta. Todas estão muito bem empregadas? Com certeza não. Mas o que está obviamente acontecendo e também é citado pelo artigo, é que sobram vagas, mas faltam candidatos qualificados. A tal da "experiência", domínio em mais de um idioma, pós graduação, MBA, conhecimento em sistema x, y, Z são requisitos básicos, encontrados até mesmo em vagas de estágio (!!). Pois bem, estágio não é para você aprender uma profissão, ser treinado na carreira que você escolheu seguir, e que por isso está estudando? E os recém formados então, que têm grande interesse em entrar no mercado de trabalho mas muitas vezes não conseguem preencher todos os pré requisitos, principalmente no que diz respeito ás experiências profissionais? Tudo bem, tem os processos de trainee, que servem justamente para isso: treinar um futuro colaborador, mas recém formado. Ótimo e acessível, com cerca de 30 vagas para 60.000 inscritos. Difícil, né? Na minha opinião, as empresas deveriam investir em programas de treinamento sim, mas não somente como os de trainee....podia ser algo mais leve, mais acessível e contínuo. Ao se identificar a pessoa qualificada para o cargo, bem disposta, determinada e com vontade de vencer, inicia-se um treinamento para o cargo futuro, tornando assim a exigência de experiência desnecessária. Pode gerar um certo custo para a empresa, mas o que é mais caro: ter uma vaga que não consegue ser preenchida e o trabalho de um funcionário sendo acumulado ou sobrecarregando outros, ou treinar alguém que você considera adequado para a vaga? Empresas.....pensem nisso!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Parceria de Sucesso


O Aspirante a Executiva gostaria de dar as boas vindas á seu mais novo colaborador - majoritário - por assim, dizer. Bem vindo Ricardo Barros, tenho certeza que essa será uma parceria de sucesso! Compartilhar conhecimento é o objetivo deste blog, e no que depender disso, sei que podemos contar com você! Welcome!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A feminilização do mercado de trabalho

Este é um artigo so site da Você S/A (minha revista de cabeceira: http://vocesa.abril.com.br/blog/conversadecorredor/. Mostra como a participação das mulheres no mercado de trabalho vem aumentando e trazendo maior vantagem competitiva para nós!!




A primeira edição do ano da revista britânica The Economist (leia o texto original em inglês) traz reportagem de capa mostrando o crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho mundial. Segundo a reportagem, o crescimento do setor de serviços (em que as mulheres competem em pé de igualdade com os homens) e a diminuição da importância do setor de manufatura/industrial (em que as mulheres competem por um emprego em desvantagem em relação aos homens) são os principais fatores que impulsionaram a ascensão feminina à força de trabalho nas últimas décadas.

Claro, há outros fatores. Na Era do Conhecimento o diferencial competitivo na hora de conseguir um emprego passou a ser a inteligência e o conjunto de competências demonstradas em um currículo ao invés da força bruta e resistência física necessárias para se trabalhar nos sweat shops do inicio do século passado. Como os indices de escolaridade no ensino médio e superior são muito maiores entre as mulheres, elas ganharam a atenção dos empregadores, principalmente daqueles que detém posições que exigem profissionais mais qualificados.

No Brasil, analisando os dados do IBGE, observamos o mesmo crescimento da participação feminina reportado pela The Economist. Entre 1976 e 2002, houve um acréscimo de 25 milhões de mulheres no mercado. Em 1976, 28 em cada 100 mulheres trabalhavam, adentramos o novo milênio com a metade das mulheres trabalhando ou procurando um emprego – é na região Sul onde se verifica a maior taxa de atividade feminina. Nos Estados Unidos, mostra a reportagem da The Economist, as mulheres já representam 51% da força de trabalho.

Se consideramos os salários pagos para o mesmo cargo e a taxa de emprego por gênero, as mulheres ficam atrás dos homens em ambos os indicadores. Em outras palavras, os homens ainda têm maior empregabilidade e ganham mais. Em algumas carreiras com alta demanda atualmente como engenharia e ciências da computação, as mulheres são minoria – nos Estados Unidos, por exemplo, elas representam 20% dos formandos nessas áreas (o percentual por aqui é certamente menor). A presença feminina nos quadros de liderança, presidência, diretoria e conselho de administração, também é pequena. Mas as políticas de diversidade que vem sendo promovidas pelas empresas e a ascensão de mais mulheres ao posto de presidente deve mudar esse quadro dentro de pouco tempo. No Brasil, as filiais da Johnson & Johnson (setor de beleza e saúde), Genzyme (farmacêutico) e Standard & Poors (rating) são comandadas por mulheres. Entre as nacionais, a Amanco (automotivo) e o laboratório Sabin (farmacêutico) também têm na presidência mulheres.

José Eduardo Costa

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Decisões que mudam a direção



Olá a todos !




Este é o meu primeiro post, foi com enorme honra que aceitei o convite !




Como primeiro assunto gostaria de falar sobre as decisões de nossa carreira e como elas podem influenciar as nossa vida a nível pessoal e profissional.




2009 foi um ano de muitas descobertas para mim, com grandes conquistas e muito aprendizado. No meio deste ano olhei para a minha vida profissional, os caminhos que me levaram até onde eu estava e as direções que eu seguiria continuando na mesma estrada. Tentei visualizar aonde chegaria. Acabei enxergando e sinceramente não gostei do que vi. Neste exato momento decidi que tinha que mudar, fazer diferente, como dizia Albert Einstein:




"Insanidade é fazer a mesma coisa e esperar resultados diferentes."




Eu eu me vi fazendo a mesma coisa e alcançado resultados similares aos que já tinha conquistado. É preciso mudar e mudar sempre. Não podemos ambicionar mundos diferentes, posições diferentes se encaramos as mesmas rotinas, se fazemos as mesmas coisas. Temos que ser mais, ser além, diversificar.


A minha mudança ? Pedi demissão do meu emprego e saio agora em Janeiro. O que pretendo fazer ? Viajar para fora, ficar um ano longe de minha pátria amada, ser fluente em um idioma e ter uma experiência internacional.


O grande ponto que quero passar não é a viagem ou a experiência que almejo, e sim a mudança, o aprender sempre, querer ser sempre melhor.


O começo de ano é excelente para fazermos esta viagem pessoal e profissional, para darmos uma olhada para trás e uma outra para frente. Avalie os seus passos, tenho um objetivo, planeje. Isto não quer dizer que vai seguir a risca, mas ter um norte e direções é saber aonde pisa. Sem planejamento andamos por direções como se fossemos cegos, podemos por um acaso acertar a direção, mas é bem mais dificil.




Por hoje é só ! Daqui a 3 meses voltarei neste assunto e contarei minhas experiências. Forte abç.