segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quando a bola bate na trave


Participar de um processo de seleção é sempre cansativo, demorado e ás vezes frustante. Principalmente quando você já está quase lá, e falta pouco para a admissão na tão sonhada empresa. Recentemente, após participar de um processo seletivo de trainee que durou 4 meses (muito tempo, na minha opinião), e ter chegado a etapa de entrevista final, não fui admitida. Esses tipos de processo dificilmente não dão um feedback claro, e comigo não foi diferente. É que é muito difícil saber onde estava o erro, o que a empresa esperava e eu não tinha, ou não consegui demonstrar o que tinha.
Sinceramente, receber uma negativa dessas não é fácil...tão perto e tão longe...Mas é apenas uma oportunidade em um milhão. Veja bem, se você consegue concorrer a uma vaga em determinada empresa, você consegue em qualquer outra. Desistir nunca é o caminho, mesmo que pareça mais fácil. É claro que bate o desânimo, a sensação de não ser bom ou competente o bastante, e ainda tem todo o dinheiro gasto com viagens, refeições, passagens...todo o tempo estudando para isso, além do desgaste físico e emocional. Mas um baque desses também ajuda a amadurecer, ensina que o sucesso não vem de maneira fácil, e que é preciso sim, lutar muito para conseguí-lo. Não devemos ter a menor dúvida de nossa capacidade, mesmo porque a determinação está por trás de tudo, é parte essencial de quem deseja crescer. No meu caso, foi essencial para eu rever valores e metas e direcionar minha vida para o que eu realmente quero. Somos jovens e temos tempo para fazer o que quisermos, mas é sempre importante saber para que lado seguir. Arrisque, não tenha medo. E se tiver medo, arrisque mesmo assim. Aproveite enquanto somos jovens, Y, e cheios de disposição e idéias. As oportunidades estão aí pessoal, vamos encontrá-las! Afinal, você já viu algum jogador desistir de marcar um gol só porque a bola bateu na trave?

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