quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Trainee - Dinâmica


Essa semana participei de um processo seletivo para trainee de uma das maiores indústrias siderúrgicas brasileiras, e gostaria de compartilhar um pouquinho dessa experiência, que acredito que seja relevante para muitas pessoas, já que eu mesma nunca havia participado de um processo desses e procurei muito por informações de como funcionam esses processos, e não encontrei muito conteúdo relevante. Salvo pelo site: trainee2010.blogspot.com, com muitas informações, dicas, realmente muito bom!!!

Pois bem, participei de uma dinâmica em São Paulo, em uma das unidades da empresa (beeeeem longe, diga-se de passagem, considerei isso como um ponto fraco, acredito que como muitas pessoas vêm de longe deveria ser em um local mais estratégico. Levei 3 horas para chegar lá, quando geralmente levo 2 para chegar em SP, e teve gente que chegou atrasado e não conseguiu entrar. Acredito que pela dificuldade do trânsito, percurso que envolvia ônibus, metrô, trem, caminhada..). Mas enfim, a quantidade de candidatos foi bem menos do que eu imaginava, 2 turmas de 10 pessoas, e depois soubemos que dos 13.000 inscritos somente 2.000 chegaram a essa fase, depois da triagem de currículo e provas on-line. Realmente é muito bom saber desses números, só aí já me senti uma vencedora. A dinâmica foi bem simples, com uma consultora da empresa contratada para o recrutamento e uma funcionária do RH da empresa, e começou com uma apresentação pessoal, seguida de um case bem simples, desses que estudamos na faculdade, para resolvermos em grupo. Meu grupo foi muito legal, a sintonia entre nós foi ótima! Tinha um alemão que falava português, mas com um sotaque fortíssimo,e que se saiu muito bem. Depois fizemos uma prova de inglês, no mesmo nível das provas on-line, acho que me saí bem. O processo inteiro durou cerca de 4 horas, e os resultados vão sair em 15 dias, e a partir daí tem mais 3 etapas: painel, entrevista e TOEIC. A dinâmica em si não foi muito difícil, e na minha opinião o que mais conta nesses processos é a competitividade. Os candidatos que lá estavam era muito, mas muito qualificados. Do tipo que falam 4 idiomas com fluência e com mais de uma experiência internacional. Enquanto eu esperava o momento de me apresentar e ia ouvindo o que eles diziam, ao mesmo tempo que eu ficava admirada com esses jovens quase da mesma idade que eu e com tanta bagagem acadêmica, eu me perguntava o que estava fazendo ali. Isso acabou me atrapalhando um pouco, porque quando chegou minha vez eu tremia e acabei não dizendo exatamente o que eu queria, do jeito que eu queria. Mas depois, cheguei a conclusão que se eu estava lá, entre essas pessoas tão experientes (academicamente, internacionalmente e não profissionalmente) era porque eu também fui escolhida, porque gostaram do meu perfil e porque eu tinha algo a oferecer. Isso me deixou mais tranqüila para terminar a dinâmica e mais solta também.

Ao final disso tudo, concluí que ainda tenho muito o que estudar. Que embora eu não tenha tido a metade das oportunidades de estudo e viagens que os outros candidatos tiveram, é indispensável que eu me qualifique ainda mais, estude ainda mais, viaje, invista na minha carreira. Foi muito bom participar por algumas horas de um mundo totalmente diferente da minha realidade, de ver como é o mercado em que eu quero ingressar, e o nível de pessoas extremamente competentes que irei competir. O mundo não pára e espera nós nos adequarmos a ele. Nós temos é que correr atrás, sempre....

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